Desde a última quinta-feira (17), circula nas redes sociais vídeo em que a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustiveis) informa que a margem da distribuidora, somada ao frete, equivaleria a R$ 0,18 e aquela do revendedor a R$ 0,31.
Desde a sua constituição a AbriLivre tem defendido e lutado pela maior transparência nos preços de compra e venda dos combustíveis no segmento da distribuição e revenda, exatamente para que revendedores e consumidores possam ter a informação dos preços (e margens) de cada elo da cadeia.
Hoje, a Petrobras é obrigada a divulgar seus preços em seu site e os revendedores na entrada de seus estabelecimentos. Qual a razão para as distribuidoras não terem essa mesma obrigação? Quem está ganhando com essa falta de transparência?
Segundo informações divulgadas no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), até junho de 2020, em muitas cidades e estados era comum encontrarmos diferenças nos preços de compra praticados pela mesma distribuidora superiores a 15 centavos.
Como isso é possível se, segundo a Fecombustíveis, a margem da distribuidora+frete é de R$ 0,18? Quem está pagando essa diferença? Como a fecombustiveis chegou à margem de R$ 0,18+frete das distribuidoras?
Estas perguntas intrigam a revenda e precisam ser respondidas pelas distribuidoras, pela Fecombustiveis ou mesmo pela ANP.