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Petrobras adia venda das refinarias por prevenção ao novo coronavírus
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A Petrobras anunciou nesta sexta (20) que, em função das medidas de prevenção ao coronavírus, vai adiar o recebimento de oferta para a venda das oito refinarias que fazem parte do portfólio. A ideia é assegurar a efetiva realização da due diligence por parte dos potenciais compradores.

Mubadala, Sinopec e as brasileiras Raízen (Shell e Cosan) e Ultrapar foram selecionadas pela Petrobras para a segunda fase da venda do primeiro pacote de refinarias. Nesse transação, a Petrobras pretende vender quatro das oito unidades de refino ofertadas.

São elas: Refinaria Abreu e Lima (RNEST), Refinaria Landulpho Alves (RLAM), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR) e Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Pernambuco, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, respectivamente.

O segundo pacote prevê a venda de mais qutro unidadades: Regap, a Reman e Lubnor, além da unidade que processa xisto betuminoso no Pará, a SIX.

Além, das unidades de refino, os pacotes incluem infraestruturas de armazenamento e movimentação de petróleo e derivados.

A Petrobras contratou o Citigroup como seu assessor financeiro exclusivo para a venda das unidades.

Recentemente, a Petrobras já havia adiado para 30 de abril o prazo para habilitação na fase não vinculante da venda de sua parcela de 51% na Gaspetro, subsidiária que detém participação nas distribuidoras regionais de gás natural.

Segundo informações da Reuters, Petrobras avalia ajustes de curto prazo em seu plano negócios, em meio a crise do coronavírus e a guerra de preços de petróleo.

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